SABIÁ é inspirado na canção homônima de Tom Jobim e Chico Buarque
17/11/2014 – 20/11/2014 | |
Após uma temporada de sucesso em São Paulo, o espetáculo SABIÁ segue em turnê pelas principais cidades do interior e agora chega a vez de São José dos Campos para quatro únicas apresentações, de 17 a 20 de Novembro no Teatro Colinas.
Livremente inspirada na canção de Chico Buarque e Tom Jobim, o espetáculo SABIÁ, conta com texto e direção de Paulo Faria e traz no elenco Jerusa Franco, Cintia Wartusch e Gustavo Haddad. A montagem traz a reflexão sobre os 50 anos do Golpe Militar, um recorte do que foi e é a realidade de muitas famílias e amigos daqueles que se posicionaram contra e em ação direta ao regime totalitário.
A peça se passa durante um dia inteiro em uma sala vazia. As personagens são alinhavadas com o recurso de flashback. O mundo de Helena e Joana tem o tempo cronológico real, que acompanha as horas do dia,mas, o espaço em que aparece Ricardo é do tempo psicológico da lembrança, contado de trás para frente. Do momento mais próximo da lembrança ao mais distante e esquecido, como numa regressão. A construção narrativa de Sabiá é simples e a linguagem tem ritmo ágil com aproveitamento da repetição de imagens e palavras, deslocando ações de um ambiente a outro da lembrança, sem interromper o fluxo de emoção de uma trama que se revela ao final, com pequenas doses de suspense.
Com a criação da Comissão da Verdade, a sociedade brasileira marca também sua acentuada expectativa em esclarecer os fatos da ditadura e reconstruir partes obscuras da nossa história. A criação dessa Comissão aponta para a necessidade de evidenciar e dar luz às feridas coletivas e individuais de gerações passadas, mas que perduram até os dias atuais.
Tocando neste tema ainda tão presente no país a sutileza do espetáculo contrapõe-se à dureza da história e dos fatos narrados.
SINOPSE
Após três anos de separação, duas amigas se reencontram. Helena visita Joana. Helena traz a revelação de um segredo sobre o desaparecimento de Ricardo,seu antigo namorado e irmão de Joana. Ricardo foi morto pelos militares durante a ditadura militar e seu corpo nunca foi encontrado. Através de flashback, é revelado um Brasil de trinta anos atrás. Numa estrutura dramática, as personagens vão revelando seus fantasmas, e a surpresa de um Brasil atual ainda entranhado pela agonia de quem sofreu e sofre as sequelas da ditadura. Uma história de amor e heroísmo, numa lembrança poética de jovens que lutaram contra este período terrível de um Brasil ainda não digerido suficientemente.
Paulo Faria – autor e diretor
Em 1998 fundou a Cia. Pessoal do Faroeste, onde dirigiu e escreveu os espetáculos Um Certo Faroeste Caboclo, Rei dos Ventos, Sabiá e A Mulher Macaco. Em 98, recebeu o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, na categoria direção, pelo espetáculo Um Certo Faroeste Caboclo. Trabalhou como ator e diretor em Belém – PA. Há doze anos em São Paulo, vem desenvolvendo atividades em teatro, nas áreas de cenografia, dramaturgia, produção e direção. Dirigiu, escreveu e cenografou os espetáculos: O Índio/91, As Matronas/93, Mowgli, Homeninlobo/94. Foi diretor de produção do espetáculo As Polacas com direção de Iacov Hillel/98. Coordenou o Núcleo de Artes Cênicas do Teatro FAAP -Fundação Armando Alvares Penteado/96; Participou da “Oitava Sessão da ISTA -Internacional School of Theatre Antropology” com coordenação de Odin Teatret – Eugênio Barba e promoção da Universidade Estadual de Londrina/PR. Foi produtor executivo do espetáculo Apocalipse 1,11, do Teatro da Vertigem. Adaptou da obra de Lygia Bojunga para o público infantil, sob direção de Johana Albuuerque o espetáculo Corda Bamba. Em 2001 recebeu o primeiro lugar do Prêmio Nacional de Dramaturgia, promovido pela Secretaria Estadual de Cultural: Plínio Marcos/2001, com o texto A Mulher Macaco. Paulo foi um dos vencedores do Concurso EnCena Brasil, da FUNARTE.
ELENCO
Gustavo Haddad – ator
Em Teatro e televisão atuou em “Atrás do Pano”, de Luiza Jorge, direção Marcelo Romagnoli, “Tanto”, de João Fábio Cabral, direção João Fábio Cabral, “Volta ao Lar”, de Harold Pinter, direção Alexandre Reinecke, “É o Bicho”, de Evaldo Mocarzel, direção Rosi Campos e Claudia Borioni, ”Píramo e Tisbe” – SESI/SP, de Vladimir Capella, direção Vladimir Capella, “O Negócio” na HBO (2013), direção Luca Paiva Mello – Personagem Jaime, “Amor e Revolução” no SBT (2011), direção Reynaldo Boury – Personagem Mário, “Cidadão Brasileiro” na Record (2007), direção Ivan Zétel – Personagem Agnaldo, “Como uma Onda” na Globo (2005) direção Dennis Carvalho – Personagem Conrad, “A Padroeira” na Globo (2001), direção Walter Avancini e Roberto Talma – Personagem Luiz Antunes, “Malhação” na Globo (1999), direção Flavio Colatrello – Personagem Plínio.
Jerusa Franco – atriz
No teatro em 2014 atuou em “Pior das intenções” de Mário Bortolotto (2011 a 2013) em “As pontes de Madison” turnê pelo Brasil, interior e capitais com direção Regina Galdino. Em 2008 em “Faz de conta que tem sol lá fora” de Ivam Cabral e direção de Aline Meyer. Atuou em “Madame de Sade” (2006) de Yoshio Mishima e direção Roberto Lage e em 2002 em “Dentes guardados” de Daniel Galera e direção de Mário Bortoloto e “Herói Devolvido” de Marcelo Mirisola e direção de Mário Bortoloto. Ainda em 2002 trabalhou na produção do espetáculo “Biroskabrau” de Tiche Viana para o projeto formação de publico da secretaria de cultura de São Paulo. Em 2001 atuou em “Antes do Café” de Eugene O´Neill e direção de Celso Frateschi. Em 2000 em “Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia do que a nossa” de Juca de Oliveira com direção Bibi Ferreira. 2000 “A voz humana” de Jean Cocteau direção de Aline Meyer e Vadim Nikitin. 1999 “Grogue” de Toni Brandão direção de Débora Dubois (premio Coca-cola). 1998 “Putas” de Léo Lama direção de Roberto Lage. “Foi ele que começou” de Toni Brandão como assistente de direção e 1997 “Cuidado! Garoto apaixonado! De Toni Brandão direção de Débora Dubois. Em 1996 “Piramo e Tisbe” de Vladimir Capela. No cinema em 2010 “Destricted BR” longa de Lula Burque de Holanda; 2007 “Não sei mesmo” curta de Kelly Marciano; 2005 “Quase dois irmãos”longa de Lucia Murat; 2003 “Infinitamente Maio” curta de Marcos Jorge; Prêmio Melhor Atriz – Fest. Curitiba, Santos, Recife, Maranhão e Ceará 2002 “Cristina quer casar” longa de Luis Vilaça.
Cintia Wartusch – atriz
Atriz, produtora e professora de Filosofia. Foi responsável pela área de coordenação, planejamento e pesquisa durante dez anos de projetos em artes cênicas para formação de público, como o ‘Literatura no Teatro’ e ‘No Princípio Era Ação’, realizados pelo Centro Cultural GSS, onde também foi idealizadora do projeto Vitrine Cultural. Formada na Universidade Presbiteriana Mackenzie em Filosofia, sua pesquisa (apoio do CNPQ) foi na interface Filosofia – Literatura, teve como tema a formação (Bildung) na obra Os anos de Wilhelm Meister de Goethe e na obra de Hegel. Teve artigos publicados na Revista Pandora, Um Encontro de Almas, sobre a amizade de Montaigne e La Boétie e Principiar – Aristóteles e a Alma. Seu trabalho com teatro teve início em meados de 1991 no teatro amador, com o grupo ECB. A companhia permaneceu por cinco anos e dentre outros realizaram a montagem de Lisístrata de Aristófanes; A Bela Adormecida dos Irmãos Grimm; e As Preciosas Ridículas de Molière, com as quais viajaram pelo Brasil, participando de Festivais. Fez cursos de formação de ator com diversos diretores, direção teatral com o diretor Zé Renato, fundador do Teatro Arena em São Paulo e participou dos encontros de dramaturgia com Roberto Alvim. Viajou com o programa Universidade Solidária, realizando oficinas de teatro de sombras pelo nordeste brasileiro. Atuou em Avatar de Paulo Afonso Grisolli; Amor, Poesias e Canções de Todos os Tempos, com direção de Paulo Ribeiro; sob a direção de Vladimir Capella atuou nos premiados espetáculos Miranda e O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá de Jorge Amado; entre outros.
FICHA TÉCNICA
Autor e Direção: Paulo Faria/ Assistente de Direção: Priscila Machado/ Elenco: Gustavo Haddad, Jerusa Franco e Cintia wartusch / Trilha: Tunica/ Figurino e cenário: Paulo Faria/ Iluminação: Cizo de Souza/ Vídeo: Dário José/ Fotos: Rodrigo Reis/ Direção de Produção: Cizo de Souza & Taciana Machado/ Produção Executiva: Rosana Penna/Publicidade Cultural: Lúdicos Difusão Cultural/ Assessoria de Imprensa: C Rolim Assessoria de Imprensa
SERVIÇO:
TEATRO COLINAS
End: Avenida São João 2200, Jardim Colinas – São José dos Campos – Shopping Colinas
Tel; 12-3204-5235
Temporada: 17,18,19 e 20 de NOVEMBRO de 2014
Hora : 21h
Ingresso: R$ 20,00 (Inteira) R$ 10,00 (Meia Entrada)
Gratuito para Alunos de Colégio Publico e professores.
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 324 lugares e lugares para portadores de necessidades especiais de mobilidade, estacionamento e lanchonetes no shopping.
Bilheteria do teatro: (12) 3204-5236
Site: www.teatrocolinasshoppin
Venda de ingresso na bilheteria do teatro
Nos dias 17,18,19,20 TAMBÉM VÃO ACONTECER (04) QUATRO ESPETÁCULOS EXTRAS PARA ESCOLAS PÚBLICAS, AS 14h30.