São José dos Campos, da tecnologia, dos movimentos sociais e dos estudantes. Essa é a nova cara de nossa cidade!
Em pleno horário de pico cerca de 80 (oitenta) estudantes interditaram o trânsito na região central, causando um caos em quatro importantes corredores viários, no final da tarde desta quarta-feira, 11/01/12. Esse foi o primeiro protesto do movimento estudantil contra o aumento da passagem de ônibus em São José para R$3,00. A mobilização iniciada e terminada na Praça Afonso Pena seguiu até o Terminal Central. A OJE (Organização de Jovens e Estudantes), como é conhecida, percorreu o centro da cidade entregando panfleto explicativo, o que acabou provocando a simpatia de moradores e dos motoristas que fizeram buzinaço em apoio ao manifesto.
A pauta de reivindicação é: Contra o aumento; Passe livre para estudantes e desempregados, além dos aposentados (que já usufruem desse benefício); Contra demissões de cobradores (para evitar que a passagem seja cobrada por motoristas); Pela municipalização do transporte (afinal, se é público não justifica cobrar esse valor na passagem).
A passeata durou cerca de uma hora, e em alguns momentos, os estudantes chegaram a sentar na pista bloqueando integralmente o trânsito. Os estudantes diziam palavras de ordem que ia de ‘mãos para o alto, R$ 3 é um assalto’ até ‘o dinheiro do meu pai não é capim. Eu quero passe livre sim’. Se a tarifa ficar mais cara, os estudantes cogitam até paralisar o sistema de transporte público. Para os usuários do transporte coletivo a cobrança de R$3 é muito cara, e eles esperam que a atitude dos jovens e estudantes tenha algum efeito.
Insatisfeito com o sistema, o garçom Marco Antônio Domingos da Silva, morador do Campos de São José, na zona leste, desabafou: “A ECO “estação de conexão” foi uma experiência que deu errado e a prefeitura não tenta consertar. Ou seja, não se investe na melhoria da rede de transportes, e ainda querem aumentar mais a tarifa?”
Diante da pressão a Secretaria de Transportes deve anunciar amanhã se concede ou não o reajuste de 7,2% pedido pelas três empresas.
fonte: jornal O Vale
