Qualidade do ar melhorou em São José desde 2013, diz Cetesb
25/08/2016 – 27/08/2016 | |
A qualidade do ar nas principais cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba melhorou na comparação com 2013, segundo relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) divulgado ontem.
De 10 cidades analisadas, incluindo São José, Taubaté e Jacareí, três apresentaram nível de ozônio menor do que o aferido há três anos, o que impacta menos na saúde dos moradores.
Reduziram o nível de ozônio as cidades de São José, Taubaté e Redenção da Serra. Elas passaram de índice superior a 140 µg/m³ (microgramas por metro cúbico) para até 130.
Os municípios de Jacareí, Caçapava, Igaratá, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna e Santa Branca continuam acima de 140 µg/m³.
A classificação da qualidade do ar foi baseada em dados de monitoramento realizado no período de 2013 a 2015.
POLUENTE/ O ozônio (O³) é o único poluente que excede os padrões de qualidade na região, segundo o levantamento da Cetesb. As outras substâncias são material particulado (poeira suspensa no ar), dióxido de nitrogênio (NO²) e dióxido de enxofre (SO²).
Segundo Maria Helena Martins, gerente de divisão de qualidade do ar da Cetesb, o ozônio não é emitido diretamente pelas fontes. Ele se forma na atmosfera a partir de gases que vêm dos carros e das indústrias. É preciso ter luz solar para que o ozônio se forme.
De acordo com o relatório da Cetesb, aprovado anteontem pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), algumas cidades precisam melhorar padrões de poluentes encontrados no ano. Jacareí tem que reduzir o material particulado e dióxido de nitrogênio. O mesmo ocorreu com São José, que ainda tem que reduzir em dióxido de enxofre.
NOVOS CRITÉRIOS/ A Cetesb explicou que a qualidade do ar passou a seguir novos critérios para a classificação dos municípios. Tal divisão subsidiará a gestão da qualidade do ar e as ações de controle das fontes de emissão, com controle do órgão a cada três anos.
Na região, em 2011, Jacareí passou a contar com uma estação de monitoramento da qualidade do ar, que já existia em São José.
“Esta classificação serve como base para o estabelecimento de planos de ação para o controle das emissões de poluentes de forma que as áreas degradadas sejam recuperadas e áreas preservadas não sofram degradação”, informou as Cetesb, em nota.
Nas cidades que estão com ozônio acima do padrão, a Cetesb exigirá compensações sobre as emissões adicionais e a implantação de tecnologia mais eficiente no controle dos poluentes. As regiões em não conformidade com o padrão vigente terão que elaborar Planos de Controle de Emissões Atmosféricas.
Fonte: Diário de Taubaté
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